quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cambodja: Phnom Pehn, Batanbang, Siem Reap; Tailandia: Koh Chang e Bangkok2

Depois da boa experiencia no Laos veio a decepcao do Cambodja, cheguei pensando que seria uma extensao do pais anterior, porem com mais atracoes turisticas, mas na verdade e muito diferente.
O tipo de pobreza que se ve aqui e aquela que incomoda bastante, gente dormindo pelas ruas, pessoas sem braco ou perna pedindo dinheiro, a estrutura das cidades e visivelmente precaria, o transito e horrivel, e o ambiente de modo geral nao e bom.

Phnom Pehn
Comecei por Phnom Penh que e a capital, mas a cidade bate Maputo facilmente no ranking das cidades mais feias que ja visitei. A principal atracao turistica daqui sao o que eles chamam de killing fields, que e um campo de execucao na epoca do Kmer Rouge, eu me recusei a ir, mas as pessoas que conheci que foram me disseram que e horrivel, cranios e outras partes de corpo humano ainda sao deixadas por la para impressionar os turistas, alem de um dos predios que hoje e utilizado como moradia para algumas pessoas mas que antes era para tortura, entao ao lado das camas onde as pessoas hoje vivem tem fotos de torturas, enfim, terrivel. A foto ai do lado e bonitinha, mas nao se enganem e a unica rua descente da cidade.


Batanbang
De la segui para Batanbang, uma cidade mais tranquila, mas sem nada para ver de fato como eu ja esperava, na verdade so vim pra ca para fazer o caminho de barco daqui para Siem Reap, o que vale muito a pena, o caminho e muito bonito, com cidades flutuantes ao longo do rio, e paisagens lindas. Eles vendem o lugar dizendo que e um bom ponto para observar passaros, confesso que nao vi muito mais que duas andorinhas, mas mesmo assim o passeio e otimo.








Siem Reap
Siem Reap e a unica verdadeira atracao do Cambodja, e milhares de turistas entopem a cidade para ver os templos de Angkor, que de fato sao lindos. O principal Angkor Wat chama muita a atencao pelo tamanho e pelos detalhes nas paredes, os outros que visitei estao um pouco mais destruidos, mas mesmo assim alguns como o das carinhas que tem a foto ai em baixo sao ate mais interessantes que o proprio Angkor Wat.
Muita gente fala que e necessario pelo menos uma semana para ver todos, e de fato sao muitos, mas a verdade e que depois de alguns e tudo mais ou menos a mesma coisa, e como querer visitar cem igrejas em poucos dias, por mais que sejam bonitas depois da quinta vc ja nem presta mais tanta atencao.




Koh Chang
Havia planejado duas semanas no Cambodja, mas como da pra perceber pelo texto acima nao foi a melhor experiencia que tive, entao acelerei um pouco e voltei para a Tailandia pra relaxar antes de seguir viagem, e achei um lugar perfeito pra isso. Koh Chang e uma ilha no leste da Tailandia, a maioria das praias tem grandes resorts e muita festa, eu fui pra uma que tem um albergue e so. Eletricidade so de seis a meia noite, banho de baldinho e uma paisagem pra ninguem botar defeito, acabei passando toda a semana que me restava antes de ir pra Indonesia ali. Na foto da esquerda la no meio das arvores no fundo da pra ver a recepcao e restaurante, e na foto da direita esta o lugar onde passei boa parte dos meus dias.




Bangkok
Tive que voltar pra Bangkok pra pegar o voo entao passei mais dois dias aqui, pensei que teria uma melhor impressao da cidade ja que agora ja estou um pouco mais acostumado a cultura asiatica, mas nao funcionou a cidade e horrivel, como esta nas vesperas do aniversario do rei, estava toda iluminada tentando se mostrar um pouco mais simpatica, mas nem assim.

Agora ja estou na Indonesia na ilha de Bali, vamos ver se corresponde as expectativas, que sao altas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Laos: Luang Prabang, Vang Vieng e Phonsavan

Luang Prabang

Cheguei no Laos pela cidade de Luang Prabang, e a vinda já foi um caso a parte. Para chegar da fronteira até aqui temos que ir rio abaixo e existem duas formas de fazer isso: uma com o barco lento, que demora dois dias; e outra com o barco rápido que demora seis horas. Quando fui comprar passagem me disseram que era um pouco perigoso, fiquei meio assustado quando me deram um capacete pra entrar no barco, até que começou a viagem e entendi porque, o barquinho chega até 88Km/h e tem trechos do rio que não são tão profundos assim... mas sem dúvida é muito divertido, e é engraçado ver que todos usam isso apenas como transporte aqui enquanto em qualquer outro país isto seria uma atração turística e teria fila só pra dar uma voltinha.
A cidade é bem pequena, e tem templos em todos os lados, como é passagem obrigatória pra quem vem do norte da Tailandia e quer entrar no Laos tem muitos turístas, mas a maioria não fica mais que dois dias. Eu seguindo minha nova teoria que vale mais a pena ir a menos cidades ficando mais tempo em cada uma do que sair rodando que nem um doido, fiquei cinco dias aqui.
De modo geral, os hábitos do Laos são semelhantes ao da Tailandia, mas algumas diferenças são fáceis de perceber. O país é visivelmente mais pobre, porém ao mesmo tempo, as pessoas são mais educadas e é mais fácil de encontrar gente que fala inglês (dizem que é herança do comunismo) e aqui tem um pão excelente o que pra quem quer fugir das comidas estranhas é muito bom (dizem que é herança da colonização francesa).
Em Luang Prabang além dos muitos templos também tem algumas cachoeiras pra visitas, e a cidade fica as margens do rio formando lindas paisagens especialmente no fim de tarde. Além disso a cidade tem um clima bom, com muitos mercadinhos de comida vendendo tudo que é bicho de morcego até porco espinho, e pessoas sempre simpáticas.

Vang Vieng

Aqui o clima já é completamente diferente, nunca vi tanto turista em uma cidade, se for fazer uma estátistica de turista por habitante talvez o resultado seja que tem mais turista, e o pior é o tipo de turista, é aquele pessoal que vai só pra encher a cara, não respeita nenhum costume local, não ta nem aí pra conhecer o lugar que está, tanto que a principal atração da cidade é o tubing, que resumindo se trata em sentar numa boia dentro do rio, parar em alguns bares com música eletrônica absurdamente alta, beber tudo que passar pela frente e fazer idiotices achando que é engraçado... não que isso não seja divertido, mas não acredito que alguém quando viaja meio mundo pra chegar num lugar como o Laos quer ver isso. Eu depois de relutar acabei dando uma passada em um dos bares no último dia. A foto vou ficar devendo, mas coloco na próxima postagem ou antes.
Além do tubing, aqui também tem umas cavernas pra visitar, essas sim são muito legais, caminhamos cerca de vinte minutos caverna a dentro só com duas lanternas para cinco pessoas, sem cruzar com mais ninguém lá dentro e não chegamos até o fim pois alguns estavam com medo de não achar o caminho de volta.

Phonsavan

Vim pra cá como quase todos pensando que a principal atração seriam as jarras, que são mais de mil imensas jarras feitas de material orgânico a mais ou menos 3000 anos atrás e ninguém sabe exatamente porque, pra mim a melhor teoria, ainda que tecnicamente seja uma das mais absurdas é que elas eram usadas pra fabricação de Laolao (whisky de arroz). Mas depois de chegar aqui vi que a principal atração na verdade é triste.
Durante a guerra do Vietnã os Estados Unidos lançaram mais bombas no Laos do que foi lançado na Alemanha e no Japão juntos durante toda segunda guerra, e o pior é que o tipo de bomba lançada aqui é desenhada especificamente pra matar pessoas e não para destruir territórios, por aqui chamam esse fato de guerra secreta, já que devido ao acordo assinado antes da guerra o Laos não poderia ser atacado, e até recentemente os EUA negavam o lançamente de qualquer bomba no território e agora assumem apenas pequena parte, mas fato é que as provas estão por todo lado, até hoje centenas de pessoas morrem por bombas que ainda não explodiram, e a quantidade foi tanta que se vè a utilização de seus cascos para tudo, como lareira, pra alimentar os animais, montar hortas, sustentar casas, é impressionante como ao se andar pelas ruas e vilarejos se vê restos de bombas por todos os lados, e ainda tem lugares que não se pode entrar pois não há como garantir se tem bomba ou não.



Mas nem tudo é triste, por acaso cheguei aqui no início da celebração do ano novo para os Mons (não tenho certeza se é assim que se escreve) população no norte do Laos, e a principal cidade é justamente Phonsavan. O festival trás gente de todo Laos, e é bem interessante de se ver, as mulheres todas usando trajes típicos e é montado como que um pequeno circo na cidade, com muitas tendas carrinho de bate bate e roda gigante (a menor que já vi).
Além dos esportes, o cactho (também não tenho certeza se o nome é esse) que é tipo um futvolei com bola de dura rede baixa e que eles jogam dando voadora, e o torneio de futebol, que contou com a participação internacional minha e de um francês, mas na verdade meu time não queria que eu jogasse então entrei em campo faltando cinco minutos, deu pra ajudar o time a empatar a partida, mas confesso que não fiz muito.


Daqui to descendo rumo ao Cambodia pra ver os famosos templos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Tailandia: Chiang Mai

Apesar do começo estranho na Tailandia as coisas estão melhorando. Aqui é complicado sair dos programas de turistão, a quantidade de mochileiros é grande, mas a maioria deles só vem pra por ser barato e não estão interessados em conhecer o lugar de verdade, passam dois dias em cada cidade bebendo fazendo tour seja ele qual for e no fim do dia comem no McDonald, é mais ou menos como os turistas que vão para o Rio ficam dois dias vão ao show de mulatas no Scala e dizem que conheceram o Brasil. Não que não seja divertido fazer isso, mas não é exatamente o que procurava, talvez por isso o post antipático sobre Bangkok e também por isso estava pensando em reduzir minha estadia na Ásia. Porém buscando um pouco melhor descobri que tem mais gente viajando como eu, não muitos, mas tem.

Chiang Mai
Cidade no norte da Tailandia que apesar de ser a segunda maior do país lembra muito uma cidade pequena brasileira, não tem prédios e fora as avenidas principais, só tem ruas pequenas.
A cidade em si não tem nada demais, é mais conhecidas por suas trilhas e esportes que teoricamente deveriam ser no meio da floresta.
Eu, ainda no estilo turistão, logo na primeira noite fui ver uma luta de boxe tailandes, e pra minha surpresa só tinha turistas na platéia, os únicos tailandeses que estavam lá ou eram lutadores ou de sua equipe, até a narração era em inglês, como disse antes, não deixa de ser divertido, mas eu me senti meio bobo de estar lá vendo algo que nenhum local se interessa.

Em seguida fui pra uma das trilhas que dura três dias e inclui rafting passeio de elefante (dessa vez elefante de verdade), dormir na vila no meio da floresta e cachoeiras, tudo é bem legal a decepção fica quando você percebe que todo caminho que vc fez caminhando estava na verdade bem próximo de uma estrada, e que para ir nas cachoeiras e outras coisas tem que pegar um carro o que corta totalmente a idéia de uma trilha de verdade.




Voltando da trilha resolvi que tinha que fazer alguma coisa pra sair deste pacotão turístico sem fim, então que encontrei um curso massagem com uma velhinha (na foto abaixo é a velhinha da direita) gente boa, na cidade tem vários cursos, mas todos os outros que vi eram bem profissionais, com pessoas uniformizadas e ar condicionado, esse pareceu mais tradicional e melhor pra conhecer pessoas, e ainda tem a vantagem que pagando dez dias pode ficar quanto tempo quiser (tem um cara que já ta a mais de dois meses) além disso ela ainda liberar pra gente fazer massagem nos clientes o que é bom pra praticar. É mais ou menos o que procurava, pessoas viajando sem pressa, sem aquela obrigação de ficar bêbado, e tentando sempre conhecer melhor o país.
Desde então to comendo só comida tailandesa nos lugares mais esquisitos, o que é sempre uma aventura, já que muito desses lugares ninguém entende nada de inglês, então você nunca tem muita certeza do que pediu. Além é claro das coisas que a Wandee nos oferece e fica mal recusar então sempre comemos seja lá o que for (sempre fingindo que ta uma delícia).
Ainda por sorte, nessa época é quando ocorre uma das maiores festas do ano o Loi Ga Tong, que dura três dias e é para comemorar o fim da estação de chuva.
Tudo é bem simples, mas interessante de ver, todo mundo soltando balões, fogos de artifício, e colocando oferendas no rio, além do desfile de carros e roupas tradicionais. Eu tentei participar de tudo um pouco, lá no curso montamos nossas oferendas pra jogar no rio, acendemos velas, e soltamos balões, mas faltou experiência, um dos balões foi para o rio e outro foi parar na árvore que tava atrás da gente quase causando um incêndio... mas os outros dois subiram que foi uma beleza.



Daqui vou para o Laos, honestamente não sei o que tem lá, nem sei quanto tempo vou ficar, mas espero que seja bom.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tailandia: Bangkok

Finalmente cheguei na Asia, e cheguei pela Tailandia com uma grande espectativa, afinal durante toda a viagem escutei milhoes de pessoas dizendo que aqui tudo e muito barato, bonito, comida deliciosa e facil de viajar. Qual foi minha primeira impressao? Talvez as pessoas estivessem se referindo as cidades do interior e nao a Bangkok.

Bangkok
A cidade e grande, feia (de todas que passei so perde pra Maputo e mesmo assim por muito pouco), com um ar muito pesado, um calor umido que faz com que voce sue apos quinze segundos de caminhada, as ruas fedem, a comida nao tem tanto gosto assim alem da aparencia estranhissima, e uma das principais atracoes da cidade e o que eles chamam de pong show, o que eu prefiro nao descrever aqui o que se trata, quem quiser saber procura no google.
Depois dessa breve descricao deu pra ver que nao foi minha cidade preferida, e sem duvida nao foi.
Mesmo assim ainda tem coisa boa... os templos sao realmente bonitos, e tive sorte de ir no maior deles justamente na hora da oracao dos monges, o que foi bem legal de ver, nao sei explicar bem porque mas nesse momento incrivelmente so tinha eu e mais dois turistas, e pude ver quase todo ritual com calma.










Do que tinham me dito sobre a Tailandia a unica coisa que concordei ao chegar em Bagkok foi em relacao aos precos, principalmente porque acabei de passar uns quatro meses na europa entao to achando tudo bem barato. Tem algumas coisas que sao tao baratas que e ate dificil de acreditar, pra ir no templo que falei acima caminhei por cerca de duas horas e meia e pra voltar o sujeito me cobrou 5 bah, o que e o mesmo que 25 centavos de real, a unica condicao era que tinhamos que parar na loja do seu patrocinador, o que fui descobrir mais tarde que se tratava de uma loja de ternos, foi engracado o cara tentando vender um terno pra mim, eu que nao fazia a barba a tres semanas, com minha camisa hering toda esgarcada e minhas tradicionais havaianas, no fim ate ele tava rindo.














As pessoas aqui nao falam ingles, entao fica muito dificil ter contato com os locais, o que faz com que vc fale exclusivamente com outros turistas o tempo todo tornando a viagem um pouco menos interessante. Alias os turistas estao em milhares por aqui, muito mais que no Brasil por exemplo, minha principal diversao e tentar entender o que atrai tanto europeu a essas terras, quem sabe ate o fim da viagem consigo entender.

Ja estou em Chiang Mai, no norte da Tailandia, mas como as principais fotos ficaram nas maquinas do pessoal que tava comigo no proximo post eu falo sobre essa cidade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Turquia: Istambul, Capadoccia, Fethiye, Ephesus

Depois da pequena confusão na saída da Sérvia, finalmente cheguei na Turquia, como todo mundo entrei por Istambul. No primeiro dia não fiz nada, já que aqui a Paula me acompanharia por toda viagem então não seria legal ver as coisas antes dela chegar. Foram vários dias aqui então vou separar por cidade só tentar fazer com que o texto tenha algum sentido.

Istambul

Aqui fiz duas passagens, uma no começo outra um pouco mais longa no fim da viagem. A cidade é imensa, e um pouco por isso todo mundo quem vem pra cá acaba ficando preso no bairro antigo onde estão as principais atrações, e assim fica um pouco difícil de fugir do roteiro básico, que confesso decepcionou um pouco, as atrações turísticas são caras e não são tão ricas em detalhes como imaginava, a maioria delas impressiona mais por fora que por dentro, com excessão as mesquitas. Na segunda passagem pela cidade deu pra fugir um pouco do basicão, mas mesmo assim a principal diferença foi no preço, que nos lugares menos turisticos são bem mais em conta, mas mesmo assim a cidade não impressionou tanto. Não me entendam mau, a cidade é legal bonita, mas foi abaixo das minhas expectativas que eram bem altas.











Capadoccia
Lugar com relevo impresionante, a região da Capadoccia fica no centro da Turquia e é formada por várias cidades muito pequenas, nós ficamos em uma que se chama Goreme que é bem no centro.
Aqui a primeira coisa que nos chamou a atenção foi o frio, muito frio, eu que planejei passar o ano todo no verão cheguei lá de bermuda e havaianas como sempre, lógico que congelei de cara. Depois já com roupas mais apropriadas, mas ainda com frio, começamos conhecer um pouco do lugar, que é famoso pelas formas do relevo e as casas que são feitas em buracos nas rochas . É também considerada uma das melhores áreas do mundo pra andar de balão então, apesar do preço um pouco salgado, nós resolvemos testar, e realmente é muito legal, o dia estava com céu azul e vimos paisagens com vales impressiontes, além da diversão de se estar em um balão, coisa que não é todo dia que se faz. Na continuação do dia alugamos bicicletas para conhecer um pouco melhor as coisas que tinham em volta, o que não foi a idéia mais feliz do mundo posto que não sei muito bem como explicar, mas pra todo lado que tentavamos ir só tinha subidas que não acabavam nunca, ainda assim deu pra conhecer alguns lugares legais. No último dia resolvemos fazer um tour que incuíu caminhada numa cidade subterrânea que chega a oito andares abaixo da terra e dizem que mais de 10 mil pessoas chegaram a morar lá, também uma caminhada por um canion, e subida em uma montanha onde era a antiga cidade, com cozinha, igreja e casas, tudo construído nas rochas.












Fethiye
Depois de tanto frio resolvemos nos esquentar um pouco, por isso viemos para esta cidade, que fica no sul da Turquia às margens do Mediterraneo. Chegando aqui por mais difícil que seja de acreditar eu perdi mais uma coisa, o meu outro casaco, o que não seria tão importante se a câmera não estivesse no bolso dele, mas dessa vez ao contrário de muitas outras consegui recuperar tais objetos, eles estavam no ônibus que leva da rodoviária até o hotel.
Passado o susto aí sim começamos a relaxar, no primeiro dia não fizemos nada demais, mas no dia seguinte logo pela manhã já fomos para um passeio de barco que dura o dia inteiro e se chama 12 ilhas, mas na verdade acho que não passa por nenhuma ilha, não entendi muito bem o nome, mas o passeio é muito legal, as praias não têm areia como todas que fui na Europa, mas são bonitas, a água tem uma temperatura ótima e no fundo sempre tem umas montanhas pra completar o visual. Como toda cidade de praia aqui também é um lugar inspirador pra ter bastante preguiça pra fazer qualquer coisa, então no outro dia também não fizemos nada excepcional, só caminhamos pela cidadezinha e bebemos um pouquinho.












Ephesus

A cidade em si e bem pequena e bastante simpática, a poucos kilometros é que se encontram as principais atrações: a cidade antiga, que é bem grande e está muito bem conservada (melhor do que as que vi na Grecia), a casa onde supostamente Maria passou seus últimos anos (na foto se pode ver a pròpria adentrando), e uma das sete maravilhas do mundo (ou que não está tão bem quanto a cidade antiga, a foto mostra tudo que sobrou).










Resumo da Turquia
As pessoas sao simpáticas, e e um país bem fácil de viajar, com bom transporte e hotéis que deixam um pouco a desejar, mas nada que comprometa, o que me chamou a atenção foi o preço, não perde em nada pra qualquer cidade européia, vim com a impressão que por ser quase na Ásia seria mais barato mas estava enganado, principalmente pelos preços das atrações turísticas. A comida também deixou um pouco a desejar, principalmente em Istanbul onde e difícil de fugir do kebab, a impressão que da é que todos os pratos são variações de kebab, no final vc já não aguenta mais. Quando fiquei fora da parte turistica em Istanbul tinha um cardapio um pouco mais variado, mas nem tanto.

Bem, depois de uns momentos bem complicados cheios de dúvidas, em relação a tudo, cheguei a cogitar nao ir para a Ásia, mas enfim, finalmente cheguei aqui, estou em Bangkok e vamo ve que bicho da.

Coloquei um video no post da Sérvia, quem quiser da uma olhada. Detalhe pra senhora gordinha no final da fila.

sábado, 19 de setembro de 2009

Hungria e Sérvia

Conforme dito no post anterior estou voltando a pegar o ritmo de viagem, aos poucos, meio preguiçoso, mas estou.
Depois que saí de Barcelona fui pra Budapeste na Hungria. A cidade é linda, um clima bem diferente das cidades que passei antes, com uma arquitetura mais pesada e um clima um pouco mais sério, essas coisas a gente percebe quando você é o único a andar na rua de chinelo, dessa vez não porque queria, mas porque na minha última semana em Barcelona fraturei o dedo do pé jogando bola no meio da rua então o sapato não entra no meu pé já que ele tá imobilizado.
Não tive o tempo necessário pra conhecer tudo por aqui por três motivos: tive passar um bom tempo arranjando tudo para o visto da Sérvia, com o pé fraturado andava mais devagar e depois de um tempo sempre começava a doer, e porque tinha que sair da União Européia pois já completava meu terceiro mês aqui e eu não queria ser preso ou deportado.
Mas tudo que vi foi muito legal, praças, parques, castelos, e as pessoas apesar da cara fechada são muito simpáticas e todo mundo fala inglês sem problema, a comida é muito gostosa, um pouco pesada, mas vem sempre em porções fartas e baratas. O que também é bastante divertido aqui é a vida noturna, muitos bares em vários estilos diferentes sempre cheios independente do dia da semana e a maioria com música. Como da pra ver pela foto aí bebemos bastante e nos divertimos, eu e um monte de gente que a maioria não tenho a menor idéia do nome.



Tentei ir em jogo das eliminatórias da Copa (hungria x Portugal) mas foi uma das frustrações desta passagem pela Hungria, fui até o estádio, rodei por quase uma hora comm meu dedo fraturado e não achei ingresso, logo o dinheiro que iria para o futebol foi pra cerveja, nada mais justo, de qualquer jeito não foi desta vez que vi Cristiano Ronaldo em ação.




Essa foto aqui do lado é pra Miltinha, fiquei sabendo que ela queria minha foto andando de elefante...bem, não sei se era exatamente isso que ela esperava mas já é um começo. Beijo.





Belgrado

Vim pra Belgrado de trem, e confesso que o caminho assusta um pouco, depois que cruza a fronteira entre Hungria e Sérvia o que se vê são pequenas cidades com casas inacabadas e algumas com ainda com aspecto de destruídas pela guerra, mas em Belgrado tudo muda.
Esperava algo bem diferente, uma cidade bem menor e mais pobre do que realmente é, a verdade é que aqui não se vê tanta diferença em relação as outras cidades européias.
Não tem tantas atrações mas as que tem são bem bonitas, como o forte e a catedral, também tem alguns museus mas que não são tão interesantes, se a entrada não fosse tão barata acho que não valeria a pena, aliás, quase tudo aqui é muito barato, só para ter uma base de comparação o Mc aqui custa 3,5 euros enquanto no resto da europa custa no mínimo 5,5.

Quando se anda um pouco ainda se encontra alguns resquícios da época da guerra, e este é o país europeu mais difícil de encontrar gente que fala inglês, e também não tem muitos cardápios em inglês, o que faz a hora da comida sempre uma complicação já que eles usam outro alfabeto aqui, sendo impossível de entender qualquer coisa.
Agora que acabou a temporada a maioria das pessoas que estão viajando são australianos, sinceramente ainda não consegui entender como é possível ter tanto australiano em todo canto, e confesso que não acho isso tão legal, a maioria deles (especialmente os homens) são meio chatos, mas sempre tem um pessoal de outro canto pra salvar.

Bem ia postar esse texto uns dias atrás quando deveria ter saído de Belgrado, mas tive um problema, perdi o trem que deveria pegar para vir à Istambul, entao tive que ficar mais um dia, e por mais incrível que pareça no dia seguinte mais uma vez perdi o trem, essas coisas que só quem gosta de uma cervejinha pode entender... então busquei orientação na embaixada brasileira e eles de maneira muito simpática disseram que caso ser preso não fosse uma possibilidade eu deveria pegar um avíão já que meu visto expirava naquele dia, e assim cheguei na Turquia.
Aqui na Turquia terei uma nova companheira de viagem, mas vou deixar isso pro próximo post pra ter mais assunto.